Estação Ecológica de Itirapina

Localizada no município de Itirapina e Brotas,  com coordenadas:  22º13’09”/47º54’04”, tem área de 2.300 ha. Está no reverso das Cuestas Basálticas, com relevo de planícies e colinas amplas e suaves. As altitudes variam de 700 a 827 m, tendo nas áreas mais baixas extensas áreas alagadiças. É cortada por um ribeirão e limita-se por dois outros, a leste e a noroeste. Apresenta diversas fisionomias do cerrado: campos limpos, campos cerrados, capinzais úmidos.

Limita-se ao norte pelo ribeirão do Braga, a leste por área cedida pela Universidade de São Paulo e pelo córrego Itaqueri, ao sul por uma estrada e ferro e a oeste pelo córrego do Lobo. Dispõe de alojamento.

A área é tida como um dos últimos remanescentes de campos naturais em São Paulo, ambiente em franca redução nesse estado. Os campos de Itirapina sofrem também a ameaça de invasão de gramíneas exóticas e do Pinus, com plantações nas redondezas da Estação. Também o controle de incêndios tem um efeito adverso, favorecendo que a vegetação campestre cresça e se torne mais densa, seguindo a sucessão habitual do cerrado, eliminando assim os campos limpos, habitat de algumas espécies. Também a captura para o cativeiro e colisões de aves com linhas de transmissão são citados como fatores adversos para algumas aves. (Bencke et al. 2006)

Avifauna

Indicada como [key area] e como [IBA]. Itirapira é considerada um importante paradouro de alimentação ou descanso ao longo a rota de migração de algumas Sporophila (Bencke et al. 2006). Veja lista de espécies ameaçadas na área.

Desafios ornitológicos na área

 

Confirmar a extinção local de Nothura minor, Geositta poeciloptera e Charitospiza eucosma.